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Parahyba: Retorno do domínio português

Foto do escritor: Retratos de JampaRetratos de Jampa

Em 1° de fevereiro de 1654, os holandeses foram expulsos das terras nordestinas, e com isso, os português recuperaram o domínio sobre o território brasileiro, e nossa cidade recebeu ganhou outro nome.


Palácio da Redenção.

Foto: Victor Ferreira (2021)


Entre 1654 a 1930, muitas coisas aconteceram, e nossa capital foi se desenvolvendo economicamente e estruturamente, e muitos fatoa também aconteceram: Visitia de Dom Pedro II em 1859; nascimento de José Peregrino Xavier de Carvalho; tragédia de Sady e Ágaba; e claro, o assassinato de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque.


Vamos começar pelo Palácio da Redenção que foi residência dos inacianos nos primeiros anos pós fundação da capital, e foi palco de grandes fatos, em 1817, quando houve à Revolução Pernambucana, os revolucionários paraibanos, invadiram e tomaram o palácio para si, tornando sede do governo provisório naquela época.


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Em 1859, quando Dom Pedro II visitou nossa cidade, ficou hospedado no Palácio da Redenção, que havia sido reformado para tal honra de receber o primeiro e único imperador que nos visitou.


Durante o governo de João Suassuna, nasceu um dos seus filhos, precisamente no dia 16 de junho de 1927, nas dependências da antiga residência dos governadores da Paraíba, Ariano Vilar Suassuna chega ao mundo.


Casa da Pólvora.

Foto: Victor Ferreira (2021)


Em 1693, é solicitada que uma casa da pólvora fosse construída na capital paraibana, mas só em 1704, no reinado da Rainha Catarina de Portugal, foi assinado a carta régia, ordenando o início da obra.


No ano de 1710, a obra foi concluída, mas nesse período entre 1710 e 1711, aconteceu a Guerra dos Mascates, então toda munição que existia na Casa da Pólvora.


Rua das Trincheiras.

Foto: Victor Ferreira (2022)


No período da Guerra dos Mascates (1710), o governador da Parahyba, mandou construir trincheiras na antiga estrada para Recife, para proteger nossa cidade de possíveis ataques vindo do estado vizinho.


Com o passar dos anos, surgiram um bairro e uma rua denominada de Trincheiras, por muitos anos esta principal via do bairro, foi endereço de diversas famílias, humildes e ricas, andando pela região podemos visualizar os imóveis.


 



Série: João Pessoa 437 anos, Do Rio ao Mar


Produção independente da Retratos de Jampa


Assista a série, clique aqui.


 

Além de diversos lugares que foram surgindo, há grandes personalidades nascendo, e no ano de 1798, veio ao mundo, José Peregrino Xavier de Carvalho.


No ano de 1817, acontecia a Revolução de 1817, na Capitania de Pernambuco, mas que Parahyba e Rio Grande do Norte apoiaram, e um dos nossos revolucionários, foi Peregrino de Carvalho, que na época desta revolução tinha 19 anos.


Óleo sobre tela, ilustração feita por Antônio Parreiras.


Este quadro, que inclusive tem no Palácio da Redenção, ilustra o momento em que Augusto Xavier de Carvalho, pede para que seu filho, Peregrino, se entregue aos portugueses.


Assim fez, foi morto por enforcamento no Recife, e sua cabeça e mãos foram expostas na frente da Igreja de Lourdes, que fica localizada na esquina da Rua das Trincheiras e Avenida João Machado.


Theatro Santa Roza.

Foto: Higor Ferreira (2022)


No dia 3 de novembro de 1889, foi inaugurado o Theatro Santa Roza, nos últimos dias do governo imperial, já que no dia 15 de novembro daquele ano, foi implantado o governo repúblicano, e o primeiro governador republicano do nosso estado, foi Venâncio Neiva, que mudou o nome para 'Teatro do Estado', mas foi revogado.


Visite nosso acervo e veja fotos da cidade, clique aqui.


Nos anos 1900, nossa cidade vai se expadindo ainda mais, e a Avenida Epitácio Pessoa, vai sendo aberta, para ligar o Centro ao litoral, sendo uma das vias mais movimentadas.


João Pessoa, João Dantas e Anayde Beiriz.

Foto: wikipedia.org e Pinterest


O ano de 1930, foi bastante agitado pelo país, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque era presidente da Parahyba, mas não tinha boas relações com os coronéis do sertão, e que tinha João Dantas ao lado deles, num certo dia, o então chefe do executivo mandou os polícias invadirem o escritório de Dantas no centro da capital.


Procurando supostas armas, encontraram cartas amorosas que o advogado trocava com Anayde Beiriz e que foram expostas e publicadas nos jornais parahybanos.


Dantas estava no Recife, e no dia 26 de julho de 1930, Pessoa vai para lá, rever um amigo, como é anunciado no Jornal A União.


Neste dia, Dantas entrou na Confeitaria Glória e atirou em João Pessoa, que veio a falecer, causando revolta por parte dos liberais, o advogado foi preso e semanas depois encontrado morto na cela, como também Anayde Beiriz que se suicidou no dia 22 de outubro do mesmo ano.








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