Em outrora, grandes companhias de circos, tinham grande prestígio por parte da população em vários lugares do planeta, e lá em 1900, um mágico sueco, veio se apresentar na capital da Parahyba, mas, infelizmente o show não aconteceu.
John Balabrega.
John Moller nasceu em Helsingbrod, Suécia, no dia 20 de agosto de 1817. Aos 11 anos de idade de idade, migrou para os EUA, onde seu nome foi alterado para John Miller.
No ano de 1888, ele esteve pelo Brasil, se apresentando em diversas capitais, inclusive no Rio de Janeiro, capital do império.
Theatro Santa Roza.
Foto: Victor Ferreira
Até que em 1900, precisamente em junho, ele chega na Parahyba, para demonstrar ao público desta capital, sua apresentação, e o lugar escolhido é o recente Theatro Santa Roza, inaugurado em 1889.
Balabrega e Louis Bartelli, um membro próximo da tripulação, estavam testando o projetor, em péssimo estado, o reservatório de gás de hidrogênio da máquina não estava funcionando, então Balabrega aumentou a pressão do gás e soprou após colocar seu rosto na frente do equipamento, quando ele explodiu.
Com a explosão, as pessoas que estavam alí no Theatro Santa Roza, foram feridas e outros falecerem (não podemos dar muitos detalhes para não ferir as diretrizes da plataforma), uma cena feia, que os voluntários, médicos e policiais encontraram.
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Balabrega teria sido socorrido por carro particular até a Santa Casa de Misericórdia, próximo do atual Shopping Terceirão, mas faleceu nesta capital.
Sua morte, teria sido no dia 13 de junho, seguinte ao ocorrido, mas, tem fontes que dizem ter sido dias depois.
Em menos de dois anos de existência, a casa de espetáculo vivenciou essa tragédia, e fechou suas portas até o ano seguinte, quando reabriu, há quem acredite que tenha assombrações no Santa Roza, oriundo desse lamentável fato.
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