Até 1822, o Brasil colonial vivenciou várias revoltas por grupos sociais que por esse extenso território viviam, a independência era algo bastante desejado, então, em 1817, três capitanias nordestinas se tornaram independentes de Portugal, incluindo a Parahyba.
Bandeira da província da Paraíba durante a revolução republicana de 1817.
Foto: wikipedia.org
Fatores sociais e políticos foram cruciais para iniciarem várias desavenças pelo Brasil, como a Revolução de 1817, ela que foi uma das últimas revoltas até a independência do nosso país.
Antes de chegarmos na então proclamação da independência da Parahyba, voltaremos ao passado para entender um pouco da Revolução de 1817.
O pessoense brinca que se você mora na capital paraibana e nunca foi na Bica, então, está morando errado, já que o Parque Arruda Câmara é um lugar bastante conhecido e frequentado pelos moradores de João Pessoa.
O nome do parque zoobotânico da capital paraibana, leva o nome de Manoel Arruda Câmara, ele fundou o Areópago de Itambé, que segundo alguns historiadores seria uma Loja Maçônica, por onde aconteciam reuniões entre diversas pessoas com o intuito de fazer acontecer nossa independência.
No dia 6 de março, eclodiu a Revolução Pernambucana, ao passar dos dias várias medidas foram tomadas, nova bandeira hasteada, novo governo, consequentemente, um novo capítulo da história.
No dia 13 de março, o Ouvidor André Alves foge, sentindo insegurança.
Há um movimento na rua e José Peregrino de Carvalho dispara o primeiro tiro da Revolução da Paraíba.
Após o tiro, todos se deslocam sob o comando de Amaro Coutinho e Estevão Carneiro para o Largo do Palácio. Entram no Palácio onde encontram alguns membros do governo interino.
Os revolucionários declaram a necessidade da organização de outro governo devido a fuga do Ouvidor Geral e mesmo "não queremos mais ter Rei e sim a nossa República, pelo que há de ser um Governo Provisório e de Liberdade".
O Governo interino renunciou. Prenderam alguns milicianos contra a Revolução e programaram o novo regime. No mastro da praça hasteiam a bandeira dos revolucionários no lugar da bandeira lusitana.
Livro: História da Paraíba na sala de aula, página 114.
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