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Conheça a única Casa da Pólvora que restou em João Pessoa

Foto do escritor: Retratos de JampaRetratos de Jampa

Um dos monumentos mais antigos da capital paraibana, a Casa da Pólvora na Ladeira de São Francisco, não foi a única que tivemos, mas foi a única que resistiu, e bora conhecer sua história, e por pouco, não o perdemos.


Casa da Pólvora.

Foto: Victor Ferreira (2022)


No ano de 1963, foi solicitada uma construção de um lugar em que pudesse guardar os armamentos e pólvoras, na Parahyba, e assim sucedeu, no ano de 1704, no reinado da Rainha Catarina de Portugal, foi assinada a Carta Régia que ordenava sua construção.


Erguida em alvenaria e pedra calcária e espessa e de outros detalhes em sua estrutura, foi inaugurado no ano de 1710, no governo de João da Maia da Gama, mas no mesmo que foi inaugurado, acontecia a Guerra dos Macates em Pernambuco.


O governador paraibano, mandou construir trincheiras para evitar possíveis ataques vindo de Pernambuco, e tudo que estava armanezado na Casa da Pólvora, foi levado para Fortaleza de Santa Catarina em Cabedelo e não retornou.


Assista nosso vídeo na Casa da Pólvora, em nosso canal no Youtube, clique aqui.

Então desde o século XVIII até metade do século XX, este lugar ficou abandonado e na possibilidade de ser demolida, infelizmente é o caso de alguns lugares históricos pelo país.


Casa da Pólvora.

Foto: Victor Ferreira (2021)


Mas devido à ação dos defensores do patrimônio, o local foi restaurado e consequetemente aberto ao público.


Visite nosso acervo e veja fotos da cidade, tiradas por nossa equipe, clique aqui.


Em 24 de maio de 1938, foi tombado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), atual IPHAN.


Ela já abrigou o Museu Fotográfico Walfredo Rodrigues, e atualmente serve como local de eventos culturais, exposições e shows.


Veja nossa postagem da Casa da Pólvora, em nosso perfil no instagram, clique aqui.


Um fato interessante e triste, é que esta é a única casa da pólvora, que sobrou em nossa cidade, pois haviam outras duas, uma na avenida General Osório, Bairro do Centro, no entorno do número 21, e outra era na rua Rodrigues Chaves, no Bairro das Trincheiras, não temos muitas informações sobre elas.


Por isso, a importância de preservar o patrimônio histórico, para manter nossa história viva e passar pelas gerações.


Visão que se tem da Casa da Pólvora.

Foto: Victor Ferreira (2021)


Não podemos esquecer também da linda visão para nossa mata, Rio Sanhauá e comunidades do Bairro do Varadouro, local em que nosso capital nasceu.


Uma coisa que não podemos deixar de falar é na insegurança, dias antes da nossa gravação para nosso canal no Youtube, um grupo de pessoas que estavam na Casa da Pólvora, foram assaltados, então se for lá e em outros lugares, redobre sua atenção, pois não está fácil.


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